12/12/08
(Lourdes Castro)
Um vidro espelhado que reflecte o interior de um espaço minimal.
Reflecte também a sombra projectada do meu corpo esguio.
O olhar que alcança carros que se movimentam na direcção do meu ventre.
As viaturas que me invadem como murros secos.
Contorco-me de dor e vomito-me.
Sinto um prazer doloroso e libertador.
Acelerem mais e acidentalizem-me.
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1 comentário:
Eh CC, desconhecia a tua faceta de poeta. Ou isto foi um exercício de estilo? Brilhante.
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