Foi num restaurante em Chinatown que tive direito ao meu primeiro bolinho da sorte. A frase que dá titulo ao blogue não foi a que me escolheu (a Teresa foi a feliz contemplada) mas encaixa-me na perfeição. Roubei-a por isso. Tem estado a flutuar sobre uma consciência que tem andado embalada por ondulações suaves e inofensivas. Tempos são de a trazer verdadeiramente à superfície, de exercitar o mergulho com o objectivo de me resgatar lá do fundo. De subir consciente de que à profundeza das águas posso sempre regressar. Lá onde o silêncio impera e nos escutamos melhor. Apreender que as palavras que engolimos, tal como as gotas de água que inadvertidamente bebemos quando nadamos, nem sempre nos sufocam. Matam-nos a sede de nós. Saciam-nos e evitam que transbordemos.